A urbanização e extração excessiva de água do subsolo
O fenômeno do afundamento urbano está intrinsecamente ligado à exploração excessiva dos aquíferos subterrâneos.
A demanda por água tratada para abastecer a crescente população das cidades, as indústrias e a agricultura, leva a uma retirada desenfreada de água do subsolo. Esse processo cria um desequilíbrio, pois a remoção da água resulta em vazios no solo que antes eram preenchidos por esse recurso essencial.
A Cidade do México
A Cidade do México, situada sobre um antigo lago seco, enfrenta desafios relacionados à extração de água. Anualmente há um afundamento do solo entre 8 e 12 centímetros.
Pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) afirmam que se medidas não forem tomadas, os efeitos para a infraestrutura urbana e disponibilidade de água vão ficar comprometidos.
Consequências da extração de água excessiva dos aquíferos
O afundamento das cidades não é apenas uma questão estética; tem implicações sérias para a segurança e sustentabilidade das áreas urbanas.
Além de danificar estruturas, o afundamento pode aumentar o risco de inundações e prejudicar a capacidade dos sistemas de esgoto. Essas consequências destacam a importância de uma gestão cuidadosa dos recursos hídricos subterrâneos.
O que fazer para diminuir o impacto ambiental?
Manter o equilíbrio e fornecer água tratada suficiente para todas as pessoas é um desafio que o quanto antes for resolvido, melhor será para as gerações futuras e estrutura das cidades.
Diante do desafio do afundamento dos solos decorrente da extração excessiva de água dos aquíferos, é essencial uma abordagem proativa e sustentável. A preservação do essencial, a água, requer o investimento em tecnologias que possam monitorar, regular e otimizar o uso dos recursos hídricos.